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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Império Serrano já tem o seu Samba Enredo para o carnaval 2010







Refrões que levam o imperiano bater no peito de orgulho, letra fácil e melodia leve e envolvente: essa foi a fórmula encontrada pela parceria de Marcelo Ramos, Henrique Hoffman, Paulinho Valença, Willian Black e Popeye. E deu tão certo que a parceria saiu vitoriosa da disputa da verde e branco de Madureira.

O samba foi o sacode da madrugada desta terça-feira, com uma torcida bastante ensaiada e adereçada de bolas, bandeiras e estandartes, que juntos e em sincronia, lembravam o movimento dos navios no mar. Ao término da apresentação, o samba foi ovacionado pela torcida e público e saiu aos gritos de "é campeão".

Na final do Império concorreram ainda o samba da parceria de Ivan Milanez, (representante da velha-guarda show da escola), que não teve muito destaque na disputa, com créditos para o refrão valente e bem cantado na quadra; e a parceria de Arlindo Cruz, apontado como preferido antes da apresentação e, que embora tenha passado bem na quadra, não empolgou tanto quanto a terceira e vitoriosa obra da noite.

Para o compositor Marcelo Ramos, que já ganhou samba na escola duas vezes, nos anos de 2005 e 2008, a vitória no Império é especial: - Tem muita gente boa fazendo samba e quando a gente ganha é uma emoção sem igual.

O corpo de jurados para avaliação dos sambas foi formado por 29 pessoas, entre diretoria, segmentos da escola e personalidades convidadas. Rachel Valença, vice-presidente de carnaval do Império Serrano, destacou o fato do samba ser da comunidade:

- Eu acho que isso é fundamental. Se a escola não sente o samba como dela, então não pode ser. A quadra escolheu o samba e isso é muito importante. Não tem preço.

Além do samba vencedor, um dos destaques da escola continua sendo a bateria da agremiação. Sob a batuta de Mestre Gilmar, a bateria foi além das bossas e paradinhas características do Império. Os ritmistas, em uma das apresentações, cantaram o grito de guerra: "Império Serrano é a sinfônica", num alusivo ao título que o segmento recebeu.

Fonte: Site www.sidneyrezende.com


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